
Eu as coloquei meio por instinto
Para que aqueçam a morada
Façam de conta que o céu entrou
Cores
De um laranja de fim de tarde
Com barcos cinzas que acabaram de chegar
Cores
Que a menina ao piano quer fazer tocar no coração vermelho
Onde um mar azul e branco bate sem parar
Cores
Que possam abrigar meu desejo de uma morada de paz
Sonho de um lar que está sendo montado, pintado
Em cores que habitam meu coração
Cores
De minha infância colorida
Do quarto rosa das meninas
Verde da mãe e do pai
Sala azul dos domingos de frango amarelo
©Teresa Cristina Fraga de Oliveira
Esse poema é de uma amiga que mora longe, mas...
que ficou mais perto, depois que se abrigou na poesia.
Um comentário:
O blog está lindo, Carol; assim como as cores que iluminam a vida. Beijos.
Postar um comentário