21 março 2011

Ode a um rouxinol


Imagem: filme "brilho de uma paixão"

VII

Não nasceste para a morte, Pássaro imortal!
Nenhuma geração faminta te espezinha;
A voz que ouço nesta noite fugaz foi ouvida
Nos dias antigos por imperador e palhaço:
Talvez a mesmíssima canção que se insinuou
Pelo triste coração de Rute, quando, saudosa de casa,
Ela se desfazia em lágrimas entre o milharal alheio.

[Trecho de Ode a um rouxinol]
©John Keats  (1795-1821)

Tradução: Jorge Luis Borges

Post pelo Dia Mundial da Poesia!

2 comentários:

Helenice Priedols disse...

Lindo, lindo, lindo!
Não sei mais o que dizer:
lindo, lindo, lindo!!

Obrigada por partilhar.

Abraços.

PAZ e LUZ

Carol Timm disse...

Oi Helen,

Que bom que gostou!
Talvez a melhor razão de estar aqui seja compartilhar...

Bjs e bom domingo!
Carol