30 junho 2006

IMAGINE


Desenho de ESCHER


Imagine um lugar para trabalhar onde o medo foi substituído pela esperança e confiança.

Onde todos os funcionários acreditam que a Companhia também é deles.

Onde nós controlamos os processos e não as pessoas.

Onde nós encaramos os problemas como oportunidades e os enfrentamos procurando descobrir o que está errado e não quem está errado ou quem é o culpado.

Onde nós medimos os sistemas, em vez das pessoas e definimos procedimentos, em vez de autoridade.

Onde perguntamos:"como posso ajudá-lo?, em lugar de dizer "isto não faz parte do meu trabalho."

Imagine uma Companhia onde trabalhamos juntos, como uma equipe, para sermos os melhores dentre os melhores.

Onde buscamos uma resposta para cada problema, em vez de vermos um problema em cada resposta.

Onde o único erro é repetir um erro e a única verdadeira falha é a falha de não tentar.

Imagine uma Companhia onde os gerentes são professores, auxiliares, em vez de simplismente chefes, feitores.

Onde temos disciplina nos processos, em vez de disciplinarmos os funcionários.

Onde o significado da palavra responsabilidade está vinculado a uma obrigação de contribuir e não ao exercício do autoritarismo.

Imagine um ambiente construído sobre uma base de confiança e respeito. Onde as idéias de todos são bem-vindas e os funcionários são valorizados pela sua contribuição intelectual.

Imagine uma empresa onde o pessoal diz:"pode ser difícil, mas é possível", em vez de "pode ser possível, mas é muito difícil".

Imagine uma Companhia onde o medo de ser franco, leal e honesto foi substituído por um ambiente de fraqueza sem medo.

Imagine, imagine e acredite.


*texto extraído do livro:
"Gestão de pessoas" de Sylvia Constant Vergara

09 junho 2006

O Moço

Pintura de Matisse


de Moacir Sacramento, o Moa

Não me pergunte quantos anos tenho;
e sim,
quantas cartas mandei e recebi.
Se mais jovem, se mais velho... o que importa,
se ainda sou um fervilhar de sonhos,
se não carrego o fardo da esperança morta!

Não me pergunte quantos anos tenho;
e sim,
Quantos beijos troquei - Beijos de amor!
Se a juventude em mim ainda é festa,
se aproveito de tudo a cada instante
e se eu bebo da taça gota a gota...
Ora! Então pouco se me dá que gota resta!

Não me perguntem...
mas...
queiram saber de mim se criei filhos,
queiram saber de mim que obras eu fiz,
queiram saber de mim que amigos tenho
e se alguém, pude eu tornar feliz.

Não me perguntem...
mas...
queiram saber de mim que livros li,
queiram saber de mim por onde andei,
queiram saber de mim quantas histórias,
quantos versos ouvi, quantos contei.

E assim, somente assim, todos vocês
por mais brancos que estejam meus cabelos,
por mais rugas que vejam no meu rosto,
terão vontade de chamar-me: o moço!
E ao me verem passar aqui... ali...
não saberão ao certo minha idade,
mas saberão, por certo, que eu vivi!